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Ponto Fora da Curva | por Gizely Cesconetto

Professora de Artes e

Mestre em Ciências da Linguagem


Olhos enigmáticos, figuras humanas, reais e criadas, aladas, místicas e míticas envoltas pela natureza. Sobrepostas, bordadas e deformadas. Folhagens, natureza e animais, seres híbridos são imagens recorrentes na obra de Albertina Prates.


A artista parte de um conceito e durante o fazer ocorre a criação do gesto em movimentos amplos, a ilustração detalhada, onde elementos simbólicos surgem, na verdade pedem vida. As imagens brotam também das tensões provocadas pelos materiais.


Questionamentos sobre a atuação do ser humano no mundo provocam artista e público a se repensarem.


O “O Ponto Fora da Curva” perturba a condição humana racional. É cotidiano, a corrida pela sobrevivência, pela dignidade, pela possibilidade de viver esta vida e continuar. A dúvida da eternidade instaurada e o desejo de sua existência. Na exposição encontramos sonhos, espelhos de vidas, induzindo pensar para além das obviedades.


Envolve a escola, instituição por excelência de formação, convidando estudantes e servidores, literalmente, a suspender a opinião, em tempo onde todos opinam sobre tudo.


Continuar caminhando, escutar e calar. Acreditar na beleza como possibilidade de transformação.

Para tanto, você está disponível?


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